As conquistas do sindicato vão além da elevação do piso salarial. Atualmente, os profissionais em educação possuem plano de carreira, licença amamentação com tempo ampliado, adicional de qualificação, modulação das turmas e licença para estudos.
A licença amamentação, por exemplo, teve seu período ampliado para 60 dias. Antes, eram por apenas 15. Quanto ao adicional por qualificação, o cálculo é feito de acordo com a carga horária do curso realizado pelo profissional.
Aline Simonassi explicou a forma como o sindicato incentiva a capacitação profissional.
“O adicional por qualificação foi a forma que encontramos de investir no aperfeiçoamento dos profissionais da região. Se o professor participar de um curso com carga horária entre 30 e 100 horas, ele terá 6% de gratificação aplicada ao vencimento na referência do nível profissional. Caso o curso possua entre 101 e 200 horas, o aumento será de 8%. Se possuir carga horária entre 201 e 300 horas, a gratificação será de 10%”, esclarece.
A licença para estudos é mais um incentivo. O professor que cursar uma graduação ou uma especialização poderá se afastar por até três meses para a realização da monografia. Para tese de mestrado ou doutorado, o período aumenta para seis meses. A participação em congressos, simpósios ou cursos ligados às áreas de educação ou às disciplinas ministradas no ensino fundamental e médio também dá direito à licença.
Pensando no aprendizado dos alunos, o sindicato também brigou pela modulação de turmas. A limitação do número de alunos em sala de aula melhora o aprendizado.